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Throwback n.4 - Fotografia em outros tempos.

  • Marcos Sander
  • 19 de fev. de 2017
  • 1 min de leitura

Esta imagem foi feita com minha Nikon F3. Usei na época um filme Kodak Gold ASA (ISO) 100.


Durante muito tempo não era comum fazer imagens de longa exposição com filme. Nas revistas da época dava se mais ênfase à acutância do filme[1], tamanho do grão, máxima profundidade de campo em fotos de paisagens e de pessoas, utilizando a velha e boa 50mm f/1.4.


Fazer longas exposições com filme envolve um pouco mais de cálculo e, na maioria das câmeras, a exposição mais longa que os fotômetros embutidos calculavam era de 1 segundo, então era necessário ter um bom fotômetro de mão que poderia calculava exposições com tempos superiores.

Tabelas para o cálculo de longas exposições eram pouco conhecidas, mas existiam para alguns filmes, feitas pelos fabricantes deles.


No caso desta foto, um belo dia passeando pelo bairro Encano, em Indaial, resolvi testar a exposição mais longa que a F3 permitia via fotômetro, que era de 8 segundos, esse foi o resultado. Não me aventurei muito na época em fazer mais exposições longas, pois a condição de luz tinha que ser muito boa ou ser noturna, pois os filtros ND (densidade neutra) que temos hoje facilmente à disposição no mercado eram muito caros e difíceis de encontrar.


Esta foto também está no meu Flickr.



[1] Acutância é um termo utilizado em fotografia para descrever a capacidade de uma lente de produzir contornos claros, nítidos. Para saber mais confira aqui.


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©2017 por Marcos Sander Photography

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